Sem Pânico! Prais de Paracuru sofrem consequências do período chuvoso.

     
     A SEMACE divulgou no último dia 15/04 um boletim referente a balneabilidade das praias de Fortaleza, Região Metropolitana e litorais Leste e Oeste do Estado, onde Paracuru foi uma das cidades citadas que estariam com as praias  impróprias ao banho.          
     A notícia no entanto foi divulgada de uma forma grotesca, o que veio assustar moradores e visitantes.
     O que ocorre levando em consideração um boletim anteriormente divulgado pelo mesmo órgão que mostra que as prais de Paracuru estão em boas qualidades ao banho, é que o fator pra esta nova situação foi causado após o período chuvoso.
     Com as fortes chuvas, aconteceram alagamentos no município, riachos, córregos e esgotos transbordaram e muito desse lixo e água contaminada desceu em direção ao mar. 
     A indicação é que os banhistas procurem praias mais afastadas do centro da cidade neste período, (Ex. Aureni, Boca do Poço, Praia da Bica).
    A previsão é que 

Boletim oficial da SEMACE:
Sex, 15 de abril de 2016, 14h50
A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) divulgou nesta sexta-feira (15) os boletins de balneabilidade das praias de Fortaleza, Região Metropolitana e litorais Leste e Oeste do estado. Na capital cearense quatro trechos, dos 31 monitorados semanalmente, estão com condições adequadas para a recreação de contato primário com a água. Já no restante das praias do Ceará, onde a autarquia faz coletas mensalmente em 34 pontos para ver a qualidade da água, apenas três (Camocim, Taíba e Paracuru) apresentaram índices em discordância com o indicado.
O padrão de qualidade exigido é de, no máximo, 1.000 coliformes termotolerantes para cada 100 mL de água nas últimas cinco medições. Vários fatores podem influenciar na qualidade, a exemplo das ligações clandestinas de esgotos, ocorrência de chuvas (que levam sujeira para o mar através das galerias pluviais), condições de maré, presença de animais, disposição inadequada de resíduos sólidos e adensamento urbano próximo.
O diretor de Controle e Proteção Ambiental da Semace, Lincoln Davi Mendes, explicou que a baixa quantidade de locais próprios para banho em Fortaleza é comum nesse período do ano. “Esta época de chuva é estatisticamente a temporada em que o boletim apresenta diminuição de trechos dentro dos padrões de qualidade exigidos pela legislação. A água da chuva acaba carreando toda sujeira que encontra na rua para o mar via galerias pluviais. Além disso, ainda temos a ocorrência de esgotos clandestinos ligados a essas galerias e que vão junto com o lixo para o oceano”, disse Mendes.